Mais uma vez venho a este espaço desabafar sobre um problema de trânsito. Desta vez perdi as estribeiras quanto à utilização da faixa esquerda!
Todos os dias somos confrontados com um "milhar" de condutores que se acham donos da faixa esquerda. Mas andamos pela faixa esquerda BASEADO EM QUÊ? Ninguém sabe da vida de ninguém é certo, mas no meu tempo o código (e esta talvez seja uma das únicas frases do código que me lembre) dizia: "...circular pela direita."
Ora ou o povo português sofre de um estranho caso de disléxia (se assim fôr o caso por favor chamem o Guiness) ou somos todos um bocado parvos e pouco cívicos (perdoem-me a franqueza). Já se fizeram leis, publicaram-se notícias e reportagens, mudou-se o código para que houvesse uma coima para este tipo de infracção (by the way: já alguém foi ou conhece alguém que tivesse sido multado por não ir na faixa da direita?) e nada...Nada parece ajudar, ou porque não queremos, ou porque não nos obrigam ou ambos!
Então encontrei uma solução (os tempos mortos na "bicha" dão-me para isto): Deveriamos pedir à Brisa uma cisão da empresa!!! Acredito que o Grupo Mello e Brisa deveriam fazer uma revisão estratégica e criar: Brisa Esquerda e Brisa Outros (como visão futura para uma nova cisão para criar a Brisa Meio)!
Já estou mesmo a ver, iriam até criar um tarifário específico! No ínicio dos troços de auto-estrada iria ser colocado uma ViaEsquerda! E iria ser impedido o acesso a essa via pelos outros condutores! E quem lá circulasse poderia dizer: "...aguenta que também sou dono..."
E concerteza que as acções em bolsa valeriam mais que o dobro das outras, afinal quantos portugueses existem que são "donos" da faixa esquerda? Isso melhoraria o bolsos desses accionistas e traria mais um benefício!
Mas enquanto isso não existe...QUE TAL USAR A FAIXA DA DIREITA?
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14 comentários:
Pensei q este tema fosse 1 cap. encerrado mas, pelo vistos ainda dá pano para mangas. Não há como não concordar em parte com o que está escrito.
Há que te dar razão, existe um uso abusivo da "faixa da esquerda" mais conhecida como "faixa de ultrapassagem".
Antes de mais gostaria de saber se por acaso é "IN" ou se isto de estar sempre a chamar nomes ao Zé Povinho é moda?
Será que não existem outros adjectivos que nos possas atribuir?
Como portuguesa sinto-me insultada. "..Parvos.."?!! esclareça-me por favor: por acaso qdo sai de casa com pressa usa sempre a faixa central, circula o mais à direita possível ou "inadvertidamente" usa a "faixa da esquerda" para tentar chegar mais depressa?
Quem é que nunca circulou durante km na alegada "faixa da esquerda"? Isso faz com que o autor do artigo se inclua nos adjectivos qualificativos usados no texto. Eu pelo meno como já o fiz incluo-me.
Penso que o termo desrespeito pelo próximo, poderia perfeitamente designar os utentes que fazem o uso abusivo dessa faixa.
Em relação à ideia, tenta desenvolvê-la, marca uma reunião com ambas as empresas, apresenta-a e vê se tem pernas para andar. Diz lá que não é no mínimo tentador?
Agora por favor explica-me "baseado em que" que em todos os artigos os adjectivos usados por ti para qualificar o povo portugês são no mínimo questionáveis?
Aguardo o resultado do desenvolvimento do "Projecto Faixas" pois caso dê mto lucro, eu nao me importava de ser accionista da faixa que hoje em dia é usada de forma abusiva, a tal ponto que deu mote a um artigo.
UPS!!!Lembrei-me, o que vai ser da polícia que também circula por essa faixa? Ah!!! e as ambulâncias, passariam a circular em que faixa??? ou esses teriam uma legislação especial? Caso sim, por acaso não se chama a isso "abrir um precedente"? Ou iria haver uma alteração no código da estrada? Acho que tens uma "brecha" na ideia.
Bom, jokas, tá engraçado.
Também me incluíu no rolo dos parvos quando utilizo a dita faixa de forma abusiva. Como diria o outro o hábito faz o monge!
Quanto a estar sempre a agredir os portugueses, não é bem assim! Também elogiu quando é tempo de elogiar, o problema é que raramente fazemos coisas de que nos possamos elogiar!
Por acaso no jornal expresso desta semana li um monte de notícias de encher o peito a um português! Talvez esteja na altura de tecer um comentário a isso!
Cá vamos nós novamente. Em parte alguma do comment referi que não elogias/criticas. Eu até sou apologista que toda a crítica é construtiva dependendo da forma como é dita ou escrita. Fico sim, com os cabelos em pé e completamente eriçada (que é o mesmo que encrespada ou que ouriçada), quando alguém (seja ele quem fôr)usa em termos de escrita certos termos que podem perfeitamente substituídos. Se calhar, até sou só eu, que sou sensível a isso e os outros nem sequer liguem.
Quando escrevemos para um grupo restrito esse cuidado é relativo mas, mesmo assim deve ser equacionado. Quando publicamos o que escrevemos há que ter cuidado pois, o que é "natural" e "claro" para nós, pode não o ser para os outros.
Caso tenha sido eu que não fui clara no que escrevi, espero ter sido mais objectiva agora. Tudo se resume à escrita e nos termos nela utilizados.
Em relação ao fazermos poucas coisas que possam ser elogiadas tb é relativo, é uma questão de pesquisa. Ainda agora duas cientista portuguesas descobriram uma célula qlqr que vai revolucionar a ciência a nível mundial e tal como tu dizes, tb leste muita coisa no expresso.
Jokas
palhaçada geral. Entao para que serve a puta da video vigilancia? multas em força. A "amiga" helena nunes esta claramente indignada com os adjectivos utilizados. A verdade é que em termos genericos é sem duvida um comportamento colectivo que revela parvoice, no minimo. e a pressa noa justifica nada, pois encontra-se vulgarmente pessoas a 90 na faixa da esquerda só porque a faixa lhes pertence
Caro Nelson, a dita vídeo vigilância seria realmente uma forma de fazer com que as pessoas respeitassem a dita faixa.Não ponho em causa que o "comportamento colectivo" não deva ser punido e até concordo e se realmente um dia isso acontecer, todos nós iremos levar com a dita multa. Só espero que nessa altura não estejamos a escrever sobre este facto. Em relação à minha indignação permita-me, mas nós não somos assim tão maus. A propósito, por acaso o "amigo" não fica no mínimo indignado quando alguém critica algo de que gosta, usando para tal termos que podiam ser substituídos? Uiiii!!! aposto que até vai ao arames. É uma questão de sensibilidade auditiva. Peço desculpas se a minha não está tão afinada o quanto deveria. Só assim percebo a sua indignação perante a minha.
Carissima helena eu nao estou nada indignado com a sua indignação, apenas constactei. Quanto a utilização de termos "menos proprios" ou "substituiveis" eu tenho uma posição muito particular, acredito que devo utilizar a minha lingua (portuguesa) em toda a sua amplitude, nada substitui um sonoro "FODA-SE",nem um pouças, com a breca, caneco ou ate o porra. Existem palavras que realmente me chocam, inflacção, corrupção, violação, genocidio,pedofilia, mas estas, de tao repetidas, estao na moda. lamento.
Caro Nelson, quanto à sua constatação só tenho de a respeitar.Embora volte a repetir que sempre concordei, com o conteúdo do que foi escrito pelo Filipe.Acho que lhe devo explicar algo: uma coisa é o que se diz, a outra é o que se escreve. Claro está que o Sr Dr tem todo o direito de se expressar como quer e eu até respeito isso.
Esclareça-me uma coisa:o Sr Dr afirma que tem "uma posição muito particular, acredito que devo utilizar a minha lingua (portuguesa) em toda a sua amplitude, nada substitui um sonoro "FODA-SE",nem um pouças, etc". Acredito que tenha escrito isso com convicção, se assim foi quer dizer que, no seu mundo do trabalho quando apresenta os seus relatórios, inclui também estes termos? ou estas expressões só podem ser escritas em certos textos? Ou melhor, nas suas reuniões usa muitas "caralhadas" com as pessoas envolvidas na mesma ou, esses termos não devem ser utilizados nesses locais? Penso que percebeu onde quero chegar. Não me chocam nada esses termos pois até os uso. Fazem parte da giria e esta, é designada como uma linguagem especial (mas isso é outra discussão que pode ficar para mais tarde). Quem não o faz hoje em dia? Mas, quer queira quer não escrevê-los só fica bem qdo temos a certeza de que não estamos a ferir susceptibilidades. Como portuguesa, tenho o direito de não gostar de os ler quando os mesmos se referem a um colectivo do qual faço parte (não ponho de parte a hipótese de aceita-los qdo dentro de um contexto aceitável), tenho o direito de poder proferi-los quando quiser (essa é a parte boa), o direito de escreve-los dentro de determinados parâmetros,etc. Afinal de contas, tudo se resume numa só palavra, sensibilidade e isso é algo que não se discute. O Cavalheiro de certeza que é sensivel a umas coisas e o resto dos demais comuns mortais, a outras ou não seríamos nós seres humanos com características diferentes.
Caro "amigo", respeitando tudo o que escreveu, bem como a sua teoria do "escreva-se como se fala pois isso é que é ser português", tenho que admitir que acho no mínimo caricato, que afirme algo que não pratique pois, tal como eu, ambos sabemos que há limites e que nem tudo se pode escrever ou dizer. Caso realmente o façamos, temos que estar preparados para as consequências que advêm deste acto.
Peço desculpa Caro Nelson mas, esqueci-me de dizer que em relação aos termos que realmente o chocam, os quais fez questão de mencionar no final do seu comentário, não me vou dar ao trabalho de responder. Porquê? Porque nesse aspecto a sua sensibilidade é igual à minha. Assim sendo faço minhas as suas palavras.
Um beijo para si
Cara Helena, em primeiro lugar o "Sr. Dr." era perfeitamente dispensavel. Quanto as perguntas que me formulou:
- Sim falo assim no meu local de trabalho
- sim falo assim com as minhas chefias
Acontece que existem situações onde nao posso usar o meu palavreado corrente, mas garanto-lhe (claramento conhecemo-nos mal) que são muito poucas. Quanto aos palavroes escritos, quero lembrar-lhe que os escrevo no blog de um amigo meu, como tal sinto-me em casa.
Quanto ao facto e se sentir melindrada com os palavroes referentes a grupos onde se incere, bem, devia escolher melhor as suas companhias. podiamos utilizar a expressão: " a maior parte das pessoas...." mas como a maior parte das pessoas estao na china..... fica sem efeito. E sim, estou inteiramente preparado para as consequencias que advêm do meu "mau" linguajar. Um beijo
Amigos....vou escrever um post sobre a língua portuguesa e a sua utilização.
Querem ajudar-me?
:-)
Caro Nelson, o Sr Dr é uma forma de expressão como outra qlqr, uso-a com frequência.Pelo vistos ficou melindrado ou é sensível a esta forma de trato (hehehehe).Fica o aviso da próxima será eliminado.
- Ainda bem que no seu local de trab pode usar este tipo de linguagem. Fico indecisa se hei-de de lhe dar os parabéns por isso ou não. No meu local não posso. Talvez sejam todos retógrados aqui.
- Também não falo assim com as minhas chefias. Situações há, em que me apetece manda-los para certos sítios ou dizer um bom Fod... Mas não posso e talvez por isso o inveje.
- Qto a serem poucas vezes que usa o seu palavreado que em nada difere do meu, só tenho que dizer ainda bem porque eu tb o faço.
- Qto ao melindrada, acho que o termo é forte, e em lado nenhum me referi ao meu grupo de amigos e sim a um colectivo ou à maior parte que está na china e não vale (LOL).
- Quanto às minha companhias são vis comuns mortais que usam a mesma linguagem que eu e todos os outros. Se ler com atenção eu assumi que uso, acrescento que até abuso e até perguntei quem é que não o faz hoje em dia.Mas, de qlqr forma, agradeço o cuidado que teve em aconselhar-me a escolher a amizades
- Qto ao que escreve no blog do seu amigo (que quis a vida que nos fosse comum), é um direito seu e faz muito bem. Pelo menos sabemos o que lhe vai na alma.
- Por último NUNCA disse que seu linguajar era mau ou o pus em causa. Não posso recriminar ou criticar algo que também faço.
Bem foi um prazer, trocar ideias consigo.Hehehehe
Beijos
Filipe, qto ao artigo que queres escrever, força. 1º escreve, depois discutimos. Acho que se te ajudar depois não vou poder responder com isenção.
Jokas lindo
bom comeco
nives experiments nominating eesec sankra marshal vijaya shobhit ansi implications lane
semelokertes marchimundui
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